QUINTA DE SANT’ANA – HISTÓRIA E VINHOS
Há quem se agarre à maternidade e não consiga avançar na carreira. Há quem se agarre à carreira e não avance para a maternidade. Ann Frost é uma verdadeira matriarca da família, aquelas figuras da madonas italianas… só que com um ar franzino. Mãe de sete rapazes com idades entre os 21 anos e os 9 meses, Ann sempre arregaçou as mangas no trabalho da quinta. Vê-se rebelde – e perante esta realidade nós mesmo o confirmamos. É a alma da quinta. Era ainda criança quando a família von Fürstenberg veio para o nosso país, mais propriamente para a Quinta de Sant'Ana, tendo regressado à Alemanha após o 25 de Abril.
O coração de Ann batia – e ainda bate - para as artes. Tirou um curso de cerâmica, estudou arte em Florença e um curso de design gráfico em Münster. E foi aí que conheceu James Frost, oriundo de uma secular família de apaixonados agricultores, do sul de Inglaterra, com quem resolveu partilhar a vida – e ambos embrenharam na grande aventura de fazer renascer a Quinta de Sant’Ana.
Sabemos que a união faz a força. Juntos, com muita imaginação, entusiasmo e criatividade, Ann e James voltaram a dar vida à Quinta de Sant’Ana, em Gradil, perto da Malveira, no coração da Estremadura, uma propriedade que confina diretamente com a Tapada de Mafra. Com muito terreno e uma história de amor.
Conta a lenda que esta quinta foi oferecida pelo Rei D. Carlos a uma famosa cantora da época, Rosa Damasceno, por quem se havia apaixonado. Rosa Dasceno nasceu no Porto em 1849, filha de pai militar: Quando este faleceu, a mãe veio com a filha para o Alentejo. Rosa Damasceno entrou corno actriz numa companhia ambulante, dirigida por um antigo actor e empresário, chamado Lopes. Agradou a Marcolino Pinto Ribeiro, antigo actor do teatro de D. Maria II, que a aconselhou a vir para Lisboa. A sua carreira tornou-se gloriosa, recebendo grandes aplausos do público e tornando-se uma das actrizes predilectas da época – predilectas do público e do rei, apesar de Rosa Damasceno estar casada com o actor Eduardo Brazão. Mas isto são outras histórias…
Voltemos à Quinta de Sant’Ana. Com os seus 9 hectares de vinhas, 20 hectares de mata, 12 hectares de pomares e prados selvagens e deambulando entre o “cultivado“ e o “selvagem“, produz atualmente vinho e árvores de fruto (citrinos, oliveiras, pessegueiros e nogueiras), além de mimar os seus visitantes quer no restaurante quer nos quartos do turismo rural.
Mafra tem um microclima único com verões de noites frescas, neblinas matinais e tardes quentes e invernos amenos com temperaturas que oscilam entre os 20ºC e os 0ºC, com algumas geadas nocturna. Encontrando-se entre os 100 e 130 metros acima do nível do mar e com uma grande variedade de tipos de solos, desde subsolos pesados, profundos, de tom barrento, nalgumas zonas, a barro arenoso e cascalho fino nas camadas mais profundas noutras e ainda solos argilosos mais pobres, pouco profundos, frequentemente ferruginosos ou calcários, com areia grossa e saibro nas encostas mais íngremes, o vinho reflete toda esta diversidade.
Na Quinta de Sat’Ana, tudo se faz ao ritmo da Natureza. Os anos de experiência e o conhecimento dos processos da natureza ensinaram James a parar, a observar e a estar sempre atento. A vindima só se faz quando as uvas atingem o grau de maturação perfeito. A escolha é manual e os cachos são colocados com amor e carinho em caixas pequenas.
Ao chegar à adega, os cachos são cuidadosamente verificados e prensados. O controlo da temperatura é particularmente importante nesta fase. O processo de fermentação dos vinhos tintos é lento. A seguir, o vinho é amadurecido, pelo menos durante 12 meses, em barricas francesas novas de 225 litros. Quanto aos brancos, estes são fermentados a baixas temperaturas, em parte na grande pipa de madeira e, em parte, em tanques de aço inoxidável. A estabilização é feita em aço inox.
Deste amor pela uva, nascem vinhos fantásticos e “atrevidos” como o Verdelho, o Alvarinho, o Riesling, o Quinta de Sant`Ana Tinto (78% Touriga Nacional, 17% Merlot, 4% Aragonez), o Fernão Pires, o Rosé (40% Touriga Nacional, 20% Aragonez, 25% Merlot, 15% Pinot Noir), o Baron Gustav von Fürstenberg (50% Merlot, 50% Touriga Nacional), Reserva Tinto (60% Touriga Nacional, 40% Aragonez) e o Sauvignon Blanc.
O coração de Ann batia – e ainda bate - para as artes. Tirou um curso de cerâmica, estudou arte em Florença e um curso de design gráfico em Münster. E foi aí que conheceu James Frost, oriundo de uma secular família de apaixonados agricultores, do sul de Inglaterra, com quem resolveu partilhar a vida – e ambos embrenharam na grande aventura de fazer renascer a Quinta de Sant’Ana.
Sabemos que a união faz a força. Juntos, com muita imaginação, entusiasmo e criatividade, Ann e James voltaram a dar vida à Quinta de Sant’Ana, em Gradil, perto da Malveira, no coração da Estremadura, uma propriedade que confina diretamente com a Tapada de Mafra. Com muito terreno e uma história de amor.
Conta a lenda que esta quinta foi oferecida pelo Rei D. Carlos a uma famosa cantora da época, Rosa Damasceno, por quem se havia apaixonado. Rosa Dasceno nasceu no Porto em 1849, filha de pai militar: Quando este faleceu, a mãe veio com a filha para o Alentejo. Rosa Damasceno entrou corno actriz numa companhia ambulante, dirigida por um antigo actor e empresário, chamado Lopes. Agradou a Marcolino Pinto Ribeiro, antigo actor do teatro de D. Maria II, que a aconselhou a vir para Lisboa. A sua carreira tornou-se gloriosa, recebendo grandes aplausos do público e tornando-se uma das actrizes predilectas da época – predilectas do público e do rei, apesar de Rosa Damasceno estar casada com o actor Eduardo Brazão. Mas isto são outras histórias…
Voltemos à Quinta de Sant’Ana. Com os seus 9 hectares de vinhas, 20 hectares de mata, 12 hectares de pomares e prados selvagens e deambulando entre o “cultivado“ e o “selvagem“, produz atualmente vinho e árvores de fruto (citrinos, oliveiras, pessegueiros e nogueiras), além de mimar os seus visitantes quer no restaurante quer nos quartos do turismo rural.
Mafra tem um microclima único com verões de noites frescas, neblinas matinais e tardes quentes e invernos amenos com temperaturas que oscilam entre os 20ºC e os 0ºC, com algumas geadas nocturna. Encontrando-se entre os 100 e 130 metros acima do nível do mar e com uma grande variedade de tipos de solos, desde subsolos pesados, profundos, de tom barrento, nalgumas zonas, a barro arenoso e cascalho fino nas camadas mais profundas noutras e ainda solos argilosos mais pobres, pouco profundos, frequentemente ferruginosos ou calcários, com areia grossa e saibro nas encostas mais íngremes, o vinho reflete toda esta diversidade.
Na Quinta de Sat’Ana, tudo se faz ao ritmo da Natureza. Os anos de experiência e o conhecimento dos processos da natureza ensinaram James a parar, a observar e a estar sempre atento. A vindima só se faz quando as uvas atingem o grau de maturação perfeito. A escolha é manual e os cachos são colocados com amor e carinho em caixas pequenas.
Ao chegar à adega, os cachos são cuidadosamente verificados e prensados. O controlo da temperatura é particularmente importante nesta fase. O processo de fermentação dos vinhos tintos é lento. A seguir, o vinho é amadurecido, pelo menos durante 12 meses, em barricas francesas novas de 225 litros. Quanto aos brancos, estes são fermentados a baixas temperaturas, em parte na grande pipa de madeira e, em parte, em tanques de aço inoxidável. A estabilização é feita em aço inox.
Deste amor pela uva, nascem vinhos fantásticos e “atrevidos” como o Verdelho, o Alvarinho, o Riesling, o Quinta de Sant`Ana Tinto (78% Touriga Nacional, 17% Merlot, 4% Aragonez), o Fernão Pires, o Rosé (40% Touriga Nacional, 20% Aragonez, 25% Merlot, 15% Pinot Noir), o Baron Gustav von Fürstenberg (50% Merlot, 50% Touriga Nacional), Reserva Tinto (60% Touriga Nacional, 40% Aragonez) e o Sauvignon Blanc.
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