Verão e música
A 5 de Junho, iniciou-se o Festival de Sintra que felizmente voltou a ter nome português e deixou a mania de há uns anos de se chamar “Sintra festival”…
Começou muito bem, cheio de garra com dois espectáculos (mais um da antestreia) do ballet Nacional de Espanha , uma das companhias de maior projecção internacional e uma verdadeira embaixadora da cultura espanhola no mundo.
Este famoso ballet dançou "Elegia - Homenaje" (a António Ruíz Soler), com coreografia de José António e música de Joaquín Turina, e "La Leyenda", com coreografia de José António e música de José Antonio Rodriguez, tendo dado aos espectadores uma noite cheia de cor, movimento e alegria, próprio da alma espanhola.
Sequeira Costa encheu-nos a alma com as suas interpretações de Schumann no dia 3 de Julho, no Palácio Nacional de Queluz: Cenas da floresta op. 82, Sonata para Piano em Sol menor op. 22, Novelette, nº 1, op. 21 e Carnaval de Viena, op. 26.
Desde a sua infância, Sequeira Costa recebeu formação musical ao mais alto nível. O seu primeiro professor, o pianista português José Vianna da Motta, foi um dos últimos alunos de Franz Liszt e de Hans von Bulow. Transportando consigo esta importante herança musical, Sequeira Costa expandiu o seu conhecimento estilístico, estudando as escolas alemã e francesa com Mark Hamburg, Edwin Fischer, Marguerite Long e Jacques Fevrier. Desta forma, não é de estranhar que as suas interpretações de Albéniz, Beethoven ou Rachmaninov sejam frequentemente descritas como verdadeiramente autênticas.
Durante três noites, a 2, 4 e 5 de Julho, os amantes de ópera, puderam ver a “Tosca”, de Puccini, pela Orquestra Sinfónica e Coro da Op - Companhia Portuguesa de Ópera. num cenário extraordinário: a escadaria Rosillion do Palácio de Queluz.
A ópera Tosca, em três actos, e que teve a sua estreia a 14 de Janeiro de 1900, no Teatro Costanzi, em Roma, conta-nos a história de uma cantora lírica, Tosca, amante de Mário Cavaradossi, um pintor ligado a actividades revolucionárias que, por não denunciar o esconderijo de um amigo que fugira da prisão, encontra-se preso pelo barão Scarpia. Tosca é considerada uma das mais populares óperas de todo o repertório de Giacomo Puccini que, ao combinar o lirismo mais característico da ópera italiana com uma intensidade no acompanhamento musical dos recitativos, conseguiu uma obra de excepcional beleza que alcançou um êxito imediato. A partir de um pano de fundo político é levada a cena uma trama que envolve idealismo, amor, desejo, ambição, ciúmes, traição e morte.
Pena foi que o espectáculo não tivesse tido a qualidade que se esperava, pelo menos na última noite, ou devido aos microfones ou ao frio que se fazia sentir e que influenciou a voz dos cantores, tendo ficado muito além da nossa expectativa, ao contrário dos espectáculos do ballet Nacional de Espanha e do recital de Sequeira Costa que encheram a alma de todos quantos assistiram. Da “Tosca” saímos do palácio de Queluz com um certo amargo de boca.
Para o ano haverá mais Festival de Sintra em Queluz .
Começou muito bem, cheio de garra com dois espectáculos (mais um da antestreia) do ballet Nacional de Espanha , uma das companhias de maior projecção internacional e uma verdadeira embaixadora da cultura espanhola no mundo.
Este famoso ballet dançou "Elegia - Homenaje" (a António Ruíz Soler), com coreografia de José António e música de Joaquín Turina, e "La Leyenda", com coreografia de José António e música de José Antonio Rodriguez, tendo dado aos espectadores uma noite cheia de cor, movimento e alegria, próprio da alma espanhola.
Sequeira Costa encheu-nos a alma com as suas interpretações de Schumann no dia 3 de Julho, no Palácio Nacional de Queluz: Cenas da floresta op. 82, Sonata para Piano em Sol menor op. 22, Novelette, nº 1, op. 21 e Carnaval de Viena, op. 26.
Desde a sua infância, Sequeira Costa recebeu formação musical ao mais alto nível. O seu primeiro professor, o pianista português José Vianna da Motta, foi um dos últimos alunos de Franz Liszt e de Hans von Bulow. Transportando consigo esta importante herança musical, Sequeira Costa expandiu o seu conhecimento estilístico, estudando as escolas alemã e francesa com Mark Hamburg, Edwin Fischer, Marguerite Long e Jacques Fevrier. Desta forma, não é de estranhar que as suas interpretações de Albéniz, Beethoven ou Rachmaninov sejam frequentemente descritas como verdadeiramente autênticas.
Durante três noites, a 2, 4 e 5 de Julho, os amantes de ópera, puderam ver a “Tosca”, de Puccini, pela Orquestra Sinfónica e Coro da Op - Companhia Portuguesa de Ópera. num cenário extraordinário: a escadaria Rosillion do Palácio de Queluz.
A ópera Tosca, em três actos, e que teve a sua estreia a 14 de Janeiro de 1900, no Teatro Costanzi, em Roma, conta-nos a história de uma cantora lírica, Tosca, amante de Mário Cavaradossi, um pintor ligado a actividades revolucionárias que, por não denunciar o esconderijo de um amigo que fugira da prisão, encontra-se preso pelo barão Scarpia. Tosca é considerada uma das mais populares óperas de todo o repertório de Giacomo Puccini que, ao combinar o lirismo mais característico da ópera italiana com uma intensidade no acompanhamento musical dos recitativos, conseguiu uma obra de excepcional beleza que alcançou um êxito imediato. A partir de um pano de fundo político é levada a cena uma trama que envolve idealismo, amor, desejo, ambição, ciúmes, traição e morte.
Pena foi que o espectáculo não tivesse tido a qualidade que se esperava, pelo menos na última noite, ou devido aos microfones ou ao frio que se fazia sentir e que influenciou a voz dos cantores, tendo ficado muito além da nossa expectativa, ao contrário dos espectáculos do ballet Nacional de Espanha e do recital de Sequeira Costa que encheram a alma de todos quantos assistiram. Da “Tosca” saímos do palácio de Queluz com um certo amargo de boca.
Para o ano haverá mais Festival de Sintra em Queluz .
Etiquetas: ballet, espanha, festival, nacional, sequeira costa, sintra, tosca
2 Comments:
Tive ocasião de assistir ao concerto do Prof. Sequeira Costa. Gostei muitíssimo, mas os 2 extras tocaram-me especialmente. O 1º, de Debussy - Clair de Lune, sempre terno e mágico e o outro, de Haydn, peça cujo nome não consegui guardar, parecia uma brincadeira de crianças. Fabuloso!
Vou tentar saber qual foi o 2º extra que ele tocou. Quando souber aviso.
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