Chateau des Oliviers, Trablous (Tripoli), Líbano
Chegámos a Tripoli a meio da tarde. Procurámos o hotel que tínhamos escolhido, perto da marginal. Procurámos, procurámos e não encontrávamos. Perguntámos num restaurante: “O hotel Via Mina? Já fechou. O governo precisava dum local para fazer um atelier para crianças desfavorecidas e tomou o edifício”.
E agora? Fomos ver o Hotel Hayek, onde normalmente só ficam marinheiros. Barato. US$ 20. Mas já tínhamos dormido mal na noite anterior e assim decidimo-nos pelo Chateau des Oliviers, um sonho da sua dona, a romântica Naida Dibo. Nos idos anos 70, a zona só tinha olivais. Agora, só tem construção selvagem. Uma enorme mansão, excêntrica, que nos leva a gloriosas épocas passadas. Terminado em 1975, quando rebenta a guerra civil. Naida foge para a cidade e só reabre o hotel quase uma década depois, mas sem o seu sonhado night club e sem refeições - é que os sírios, que então ocupavam o Líbano, tinham mesmo em frente o seu quartel-general e Naida não queria nem por nada que eles cheirassem comida ou ouvissem música e depois quisessem lá ir. "Militares sírios como hóspedes, não obrigada!"
E agora? Fomos ver o Hotel Hayek, onde normalmente só ficam marinheiros. Barato. US$ 20. Mas já tínhamos dormido mal na noite anterior e assim decidimo-nos pelo Chateau des Oliviers, um sonho da sua dona, a romântica Naida Dibo. Nos idos anos 70, a zona só tinha olivais. Agora, só tem construção selvagem. Uma enorme mansão, excêntrica, que nos leva a gloriosas épocas passadas. Terminado em 1975, quando rebenta a guerra civil. Naida foge para a cidade e só reabre o hotel quase uma década depois, mas sem o seu sonhado night club e sem refeições - é que os sírios, que então ocupavam o Líbano, tinham mesmo em frente o seu quartel-general e Naida não queria nem por nada que eles cheirassem comida ou ouvissem música e depois quisessem lá ir. "Militares sírios como hóspedes, não obrigada!"
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