Oferta em vez de abate de livros
Em Março passado, soubemos pela comunicação social que o Grupo Leya iria proceder ao abate de "dezenas de milhar de livros da autoria de Jorge de Sena, Eugénio de Andrade, Eduardo Lourenço e Vasco Graça Moura, publicados pela ASA ao longo da última década".
Como grande leitora e autora, não pude deixar de ficar atormentada com esta notícia. Sei que foram razões puramente económicas que levaram a tal decisão. Mas porque não decidir de maneira diferente? Logo depois desta notícia ser conhecida, uma outra surgiu na comunicação social, bem mais positiva: o governo francês ofereceu mais de 300000 livros à Biblioteca de Alexandria http://www.bibalex.org/, que pretende voltar a ser o repositório da cultura da humanidade.
Ao visitar a Biblioteca de Alexandria no início do mês de Maio, pensei que muito melhor do que destruir é criar. Em vez de "abater" livros, porque não criar um núcleo de literaratura portuguesa na Biblioteca Alexandrina? Sei que possivelmente o argumento será novamente os custos. Porque não contactar o Ministério da Cultura e o Instituto Camões e numa acção de charme conjunta da Leya e do governo português oferecer essas dezenas de milhar de livros de grandes autores portugueses à Biblioteca Alexandrina? A nossa Embaixada no Cairo terá, tenho a certeza, todo o prazer em colaborar nessa acção.
E assim, em vez de destruir, teremos CONSTRUIR.
Como grande leitora e autora, não pude deixar de ficar atormentada com esta notícia. Sei que foram razões puramente económicas que levaram a tal decisão. Mas porque não decidir de maneira diferente? Logo depois desta notícia ser conhecida, uma outra surgiu na comunicação social, bem mais positiva: o governo francês ofereceu mais de 300000 livros à Biblioteca de Alexandria http://www.bibalex.org/, que pretende voltar a ser o repositório da cultura da humanidade.
Ao visitar a Biblioteca de Alexandria no início do mês de Maio, pensei que muito melhor do que destruir é criar. Em vez de "abater" livros, porque não criar um núcleo de literaratura portuguesa na Biblioteca Alexandrina? Sei que possivelmente o argumento será novamente os custos. Porque não contactar o Ministério da Cultura e o Instituto Camões e numa acção de charme conjunta da Leya e do governo português oferecer essas dezenas de milhar de livros de grandes autores portugueses à Biblioteca Alexandrina? A nossa Embaixada no Cairo terá, tenho a certeza, todo o prazer em colaborar nessa acção.
E assim, em vez de destruir, teremos CONSTRUIR.
Etiquetas: Biblioteca Alexandria, destruição, Leya, livros, oferta
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