Viagem PP — pesadelo e paraíso
Esta nossa viagem foi bastante diversificada em emoções e sensações.
O voo da SWISS até à África do Sul foi como se esperava: calmo e sem incidentes de espécie alguma. Em Joanesburgo tínhamos à nossa espera Martin e Irma Snoek que nos mimaram nas horas que estivemos na sua casa. O braai (churrasco) mar e terra oferecido foi, como sempre, delicioso. No dia seguinte pela manhã partimos para Pemba, com uma curta paragem em Maputo. Esta viagem em nada se compara à grande viagem que o meu Pai fez em novembro de 1969, que demorou vários dias, pois não só ao avião militar se estragou tendo obrigado a uma paragem de vários dias em Luanda como o voo de Lourenço Marques para Porto Amélia demorou várias horas, tendo pousado na Beira, Quelimane e Nampula antes de chegar ao destino.
O aeroporto de Pemba é …. minúsculo. Na sala de espera das bagagens, mini mas com tapete (mini) rolante, tivemos uma boa sessão de sauna...
Quando saímos do terminal, Jasper, a quem tínhamos alugado o jipe não estava no aeroporto como combinado. Fomos então para o Pemba Beach Hotel and Spa procurar o responsável. Finalmente, tudo se resolveu. Nunca fizéramos um aluguer tão pouco burocrático. Quando perguntei ao Jasper da Safi Rent se poderíamos tratar do paperwork dentro do hotel Pemba Beach por causa do calor ele replicou admirado: “Which paperwork?”. Entregou-nos a chave, nós pagámos-lhe em dólares e cada um seguiu o seu caminho, despedindo-nos até 4ª feira seguinte!
Eram quase 15h quando partimos de Pemba. O condutor do shuttle do hotel tínhamos dito que lá para as 17—18h estaríamos em Mocimboa da Praia. Acreditámos….
Os primeiros 200 km, até Macomia, fizeram-se lindamente, numa estrada que poderia ser em Portugal, não fosse atravessar aldeias de palhotas e de nos cruzarmos constantemente com pessoas a caminhar na berma da estrada. Em Macomia, a estrada alcatroada acabou e começou o nosso pesadelo: 100 km de estrada estragadíssima (seria bastante melhor se tivesse sido uma picada), cheiíssima de buracões que lembravam em parte crateras. Para complicar a situação, anoitecera cedo, por volta das 17h45. A noite africana é mesmo escura, não há poluição luminosa nenhuma. As pessoas continuam porém não só caminhando à beira da estrada como gostam de socializar no meio da…. estrada completamente às escuras. Deitam-se no alcatrão ou na terra e ficam a conversar e a olhar as estrelas. Foi uma condução muito difícil e dura. Já passava das 21h30 quando chegámos a Mocimboa da Praia, o nosso ponto de paragem intermédio – e o porto onde atracavam os barcos que levavam as tropas portuguesas para os postos no Norte de Moçambique nos idos anos 60 e 70.
O voo da SWISS até à África do Sul foi como se esperava: calmo e sem incidentes de espécie alguma. Em Joanesburgo tínhamos à nossa espera Martin e Irma Snoek que nos mimaram nas horas que estivemos na sua casa. O braai (churrasco) mar e terra oferecido foi, como sempre, delicioso. No dia seguinte pela manhã partimos para Pemba, com uma curta paragem em Maputo. Esta viagem em nada se compara à grande viagem que o meu Pai fez em novembro de 1969, que demorou vários dias, pois não só ao avião militar se estragou tendo obrigado a uma paragem de vários dias em Luanda como o voo de Lourenço Marques para Porto Amélia demorou várias horas, tendo pousado na Beira, Quelimane e Nampula antes de chegar ao destino.
O aeroporto de Pemba é …. minúsculo. Na sala de espera das bagagens, mini mas com tapete (mini) rolante, tivemos uma boa sessão de sauna...
Quando saímos do terminal, Jasper, a quem tínhamos alugado o jipe não estava no aeroporto como combinado. Fomos então para o Pemba Beach Hotel and Spa procurar o responsável. Finalmente, tudo se resolveu. Nunca fizéramos um aluguer tão pouco burocrático. Quando perguntei ao Jasper da Safi Rent se poderíamos tratar do paperwork dentro do hotel Pemba Beach por causa do calor ele replicou admirado: “Which paperwork?”. Entregou-nos a chave, nós pagámos-lhe em dólares e cada um seguiu o seu caminho, despedindo-nos até 4ª feira seguinte!
Eram quase 15h quando partimos de Pemba. O condutor do shuttle do hotel tínhamos dito que lá para as 17—18h estaríamos em Mocimboa da Praia. Acreditámos….
Os primeiros 200 km, até Macomia, fizeram-se lindamente, numa estrada que poderia ser em Portugal, não fosse atravessar aldeias de palhotas e de nos cruzarmos constantemente com pessoas a caminhar na berma da estrada. Em Macomia, a estrada alcatroada acabou e começou o nosso pesadelo: 100 km de estrada estragadíssima (seria bastante melhor se tivesse sido uma picada), cheiíssima de buracões que lembravam em parte crateras. Para complicar a situação, anoitecera cedo, por volta das 17h45. A noite africana é mesmo escura, não há poluição luminosa nenhuma. As pessoas continuam porém não só caminhando à beira da estrada como gostam de socializar no meio da…. estrada completamente às escuras. Deitam-se no alcatrão ou na terra e ficam a conversar e a olhar as estrelas. Foi uma condução muito difícil e dura. Já passava das 21h30 quando chegámos a Mocimboa da Praia, o nosso ponto de paragem intermédio – e o porto onde atracavam os barcos que levavam as tropas portuguesas para os postos no Norte de Moçambique nos idos anos 60 e 70.
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