quinta-feira, setembro 28, 2017

Construir uma casa - Dar sem receber - 2

1º dia de trabalhos
Partimos de camioneta às 7h30 para Braga. 



Doze mulheres, todas diferentes, unidas por uma causa comum: ajudar quem precisa: 
Carlota, uma médica, ligado ao serviço de triagem Saúde 24. 
Kim, fundadora de uma empresa de recuperação de capitais.  
Madalena, com um negócio de fatos de banho para crianças.. 
Manuela, jornalista e atualmente com um projeto online na área do turismo.
Ana, jovem cientista cheia de sonhos, e um negócio de cosmética. 
Ana Catarina e Paula, com um projeto de transformação de frutos biológicos.
Nancy   com os seus sapatos baseados nos lenços de namorados.
Ema com projetos de turismo.
Ana, coaching.
Daniela e Joana, coordenadoras  do Connect to Success.
Emília, uma engenheira que desenvolveu uma plataforma de bilhetes online.
A primeira parte do caminho foi feito em animadas conversas, discutindo o bem estar e a felicidade que dá o trabalho voluntário em prol de outras pessoas. 
Depois da obrigatória paragem para descanso do condutor, todas aproveitámos para dormir um pouco. Havia que ganhar forças para os trabalhos que nos esperavam.
Chegadas a Braga por volta das 12h, tivemos o briefing para ficarmos a saber o que teremos de fazer.








Os nossos mestres são dois pedreiros da zona e um refugiado sírio que está em Portugal há quatro meses. 

A casa que estamos a recuperar foi começada em novembro do ano passado e está a ser recuperada somente por voluntários. Ou seja, só avança quando há voluntários que vêm de todo o mundo, em especial dos EUA e do Canadá.
Molhar as paredes  exteriores para colocar as redes e colá-las à parede com cimento cola, com a ajuda de um talocha e de uma colher. 
No interior atirámos cimento às paredes para as alisar. 


"Largámos" às 17h e pudemos descansar um pouco na Domus Guest House, onde pernoitamos, até à hora de jantar.- até tempo tivemos para umas braçadas na piscina. 

A Domus Guest House que foi inaugurada em meados deste ano, está integrada num edifício do século XIX, recentemente restaurado e transformado num espaço multifunções, na freguesia de Palmeira (Braga), perto do centro histórico de Braga.Os quartos, com uma decoração simples e confortável, despertam a vontade de partir à descoberta de vários sítios de interesse da cidade.
Esta casa contempla diversas valências: alojamento de voluntários - nós fomos o primeiro grupo de voluntários portugueses a ficar na casa -, alojamento temporário de famílias, local para eventos e formação, escritório da Habitat for Humanity Portugal e armazém de bens doados, que muitas vezes tinham de ser rejeitados por falta de espaço para a sua recolha e armazenamento.
Sendo um edifício autónomo,  poderá funcionar como alojamento provisório de famílias apoiadas pela Habitat Portugal, numa fase complicada da obra da sua casa em que se veja obrigada de ser temporariamente deslocada. 


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