CAMINHO DE SANTIAGO - Dia 6
Saímos de novo muito cedo. Breu total. O início da etapa de hoje seria por um bosque. Como seria um bosque na escuridão total?
O céu estava escuro mas a lua quase cheia enchia o caminho de luz. Fomos seguindo as setas amarelas do Caminho de Santiago. Mal tínhamos andado um quilómetro um cheiro nauseabundo ofendeu o nosso olfato. O sinal da empresa estava iluminado : Confusa. Como é que duma empresa de congelados poderia sair um cheiro que se entranhava até ao cérebro?
Felizmente na aldeia seguinte um cheiro muito agradável adoçou o nosso andar: duma padaria exalava o Inebriante cheiro de pão acabado do cozer. E nós que ainda não tínhamos tomado p pequeno-almoço! Mas a padaria não estava no nosso caminho e assim seguimos.
Parámos em Caldas de Reis, uma estância termal de águas quentes sulfurosas, no albergue Catro Canos do simpático José que nos recebeu com um caloroso abraço. Conhecemo-lo há três dias em Portugal no Albergue Estrada Romana e alegrou-se de nos ver.
Mais descansadas seguimos caminho pela vila de Caldas de Reis.
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Estabelecimento termal de Caldas de Reis |
Os Romanos estabeleceram-se na área atraídos pelas águas termais que estão na origem do nome, aparecendo no itinerário antonino do século III na Via Romana XIX que estamos a arguir desde Rubiães. A vila tem um traçado medieval com alguns balneários termais, um dos quais tinha uma fonte no exterior para os caminhantes lavarem e relaxarem os pés.
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Fonte de águas quentes sulfurosas de Caldas de Reis |
Continuámos caminho até O Pino por bosques de carvalhos e vinhas.
O albergue foi inaugurado em 2010 numa escola desativada. Aqui pudemos descansar os pés e as pernas com um fantástico duche quente. A simpática Conchi recebeu-nos tranquilamente. É fã de Portugal para onde vai amanhã passar os dois dias de folga.
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Estátua no albergue de Valga mostrando um caminheiro a verificar as suas bolhas |
Etiquetas: Caminho de Santiago
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