O meu Rock in Rio_2
Pois já Sérgio Godinho cantava “Mais uma corrida, mais uma viagem”. No caso do Rock in Rio é antes “mais um fim-de-semana, mais música rock”.
O segundo fim-de-semana do maior festival de rock em Portugal começou logo na 5ª feira… para saltar a 6ª e depois continuar no sábado e domingo. Mas começou muito bem. Ao final da tarde, verdadeiras caravanas de jovens adultos caminhavam em direcção ao Parque da bela Vista. Ao contrário do que tinha acontecido no 1º fim-de-semana, os bilhetes no mercado paralelo em frente à bilheteira praticamente não baixaram do preço oficial… É que os Muse atraíram 83000 pessoas, mantendo os preços em alta. 49% dos visitantes do dia 27 indicaram que tinham ido ao Rock in Rio por causa desta banda britânica que iniciou o seu concerto debaixo de fogo de artifício.
Ao começar o seu concerto com meia hora de atraso, Jorge Palma perdeu grande parte dos espectadores pois entretanto os Xutos começaram a cantar. E apesar de, nesse inquérito, somente 4% terem indicado que lá tinham ido por causa dos Xutos & Pontapés, o concerto desta banda portuguesa aqueceu a Cidade do Rock, tendo o público aderido à animação e cantado unanimemente “À minha maneira” e gritado bem alto que “Não era o único a olhar o céu”. Toda a gente pulou e cantou animada “A minha casinha” e “Para ti Maria” – na realidade, todo o alinhamento dos acarinhados Xutos que participaram no Rock in Rio pela 4ª vez, tantas quanto existe este festival..
Pela primeira vez em Portugal, os Snow Patrol aproveitaram o facto de terem chegado um dia mais cedo para conhecer Lisboa. Antes do concerto no Rock in Rio falaram das expectativas para o espectáculo, do que andam a fazer e como escolheram Rita Redshoes para subir com eles ao Palco Mundo.
E se sábado, 29 de Maio, foi o dia das criancinhas e dos adolescentes com a Hannah Montana, oh, perdão, a Miley Cyrus, que juntou 88000 pessoas, domingo, o dia do fecho, foi o dia da pesada, com os Rammstein, os Megadeth, Motörhead e os Soulfly. Os Rammstein são uma das bandas alemãs de maior sucesso no mundo e os seus concertos ao vivo aliam uma forte componente teatral a impressionantes efeitos visuais e pirotécnicos, que tornam as suas actuações cativantes para todos os tipos de público.
Para terminar mais uma edição do Rock in Rio, é bom não esquecer as preocupações sociais dos organizadores. O conceito "Rock in Rio Por um Mundo Melhor" foi criado na terceira edição do evento. Em 2001, Roberto Medina, apoiado nos resultados das duas primeiras edições do festival no Rio de Janeiro e consciente do potencial de comunicação do evento, viu nele uma grande oportunidade de mobilizar pessoas e ajudar a construir um MUNDO MELHOR.
Este ano, o Rock in Rio adoptou como temática o desenvolvimento sustentável. O conceito de desenvolvimento sustentável foi utilizado pela primeira vez em 1987 no Relatório de Brundtland, elaborado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, na Assembleia das Nações Unidas. Tendo sido definido como “O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração actual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da Terra e preservando as espécies e os habitats naturais”. Esta definição mantém-se até hoje como a mais consensual. Ao longo da história os especialistas têm vindo a alertar para a importância duma actuação ao nível local para se atingir a sustentabilidade global. Na Cimeira do Rio, em 1992, foi feito um apelo às organizações locais para que desenvolvam um processo consultivo e consensual com as suas populações, de forma a promover a sustentabilidade das suas comunidades melhorando a sua qualidade de vida.
O segundo fim-de-semana do maior festival de rock em Portugal começou logo na 5ª feira… para saltar a 6ª e depois continuar no sábado e domingo. Mas começou muito bem. Ao final da tarde, verdadeiras caravanas de jovens adultos caminhavam em direcção ao Parque da bela Vista. Ao contrário do que tinha acontecido no 1º fim-de-semana, os bilhetes no mercado paralelo em frente à bilheteira praticamente não baixaram do preço oficial… É que os Muse atraíram 83000 pessoas, mantendo os preços em alta. 49% dos visitantes do dia 27 indicaram que tinham ido ao Rock in Rio por causa desta banda britânica que iniciou o seu concerto debaixo de fogo de artifício.
Ao começar o seu concerto com meia hora de atraso, Jorge Palma perdeu grande parte dos espectadores pois entretanto os Xutos começaram a cantar. E apesar de, nesse inquérito, somente 4% terem indicado que lá tinham ido por causa dos Xutos & Pontapés, o concerto desta banda portuguesa aqueceu a Cidade do Rock, tendo o público aderido à animação e cantado unanimemente “À minha maneira” e gritado bem alto que “Não era o único a olhar o céu”. Toda a gente pulou e cantou animada “A minha casinha” e “Para ti Maria” – na realidade, todo o alinhamento dos acarinhados Xutos que participaram no Rock in Rio pela 4ª vez, tantas quanto existe este festival..
Pela primeira vez em Portugal, os Snow Patrol aproveitaram o facto de terem chegado um dia mais cedo para conhecer Lisboa. Antes do concerto no Rock in Rio falaram das expectativas para o espectáculo, do que andam a fazer e como escolheram Rita Redshoes para subir com eles ao Palco Mundo.
E se sábado, 29 de Maio, foi o dia das criancinhas e dos adolescentes com a Hannah Montana, oh, perdão, a Miley Cyrus, que juntou 88000 pessoas, domingo, o dia do fecho, foi o dia da pesada, com os Rammstein, os Megadeth, Motörhead e os Soulfly. Os Rammstein são uma das bandas alemãs de maior sucesso no mundo e os seus concertos ao vivo aliam uma forte componente teatral a impressionantes efeitos visuais e pirotécnicos, que tornam as suas actuações cativantes para todos os tipos de público.
Para terminar mais uma edição do Rock in Rio, é bom não esquecer as preocupações sociais dos organizadores. O conceito "Rock in Rio Por um Mundo Melhor" foi criado na terceira edição do evento. Em 2001, Roberto Medina, apoiado nos resultados das duas primeiras edições do festival no Rio de Janeiro e consciente do potencial de comunicação do evento, viu nele uma grande oportunidade de mobilizar pessoas e ajudar a construir um MUNDO MELHOR.
Este ano, o Rock in Rio adoptou como temática o desenvolvimento sustentável. O conceito de desenvolvimento sustentável foi utilizado pela primeira vez em 1987 no Relatório de Brundtland, elaborado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, na Assembleia das Nações Unidas. Tendo sido definido como “O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração actual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da Terra e preservando as espécies e os habitats naturais”. Esta definição mantém-se até hoje como a mais consensual. Ao longo da história os especialistas têm vindo a alertar para a importância duma actuação ao nível local para se atingir a sustentabilidade global. Na Cimeira do Rio, em 1992, foi feito um apelo às organizações locais para que desenvolvam um processo consultivo e consensual com as suas populações, de forma a promover a sustentabilidade das suas comunidades melhorando a sua qualidade de vida.
Etiquetas: Rock in Rio 2010
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